segunda-feira, 23 de abril de 2018

Meu mapa astral

Eu sempre gostei muito de astrologia e quando eu era mais nova a minha seção preferida de qualquer revista teen era a do Horóscopo. Fazia testes pra ver se fulano combinava comigo, como conquistar o gato pisciano, quem é o par perfeito de Áries e agora adulta acabei me aprofundando mais no assunto. 
No entanto, só entendia que: a) responder qual é meu signo gera muitos "QUE HORROR!" "NOSSA!" e até pessoas que me queriam longe só por ser ariana; b) sempre achei esse ascendente em Gêmeos meio pombo; c) os planetas em Peixes faziam de mim uma satanáries do amor. Tanta contradição só me deixava com varios ???? na cabeça, mas tava tudo bem. Afinal, eu nunca soube muito bem quem eu era. 
Sites como o Personare e o Astrolink me ajudavam bastante a ter uma noção do que era cada coisa, mas ao mesmo tempo pareciam varias pecinhas de um quebra cabeça que nao tava montado ainda. Mais confusão para esta cabecinha AAAA =( até que uma pessoa interpretou pra mim e eu me encontrei. Eis:

Sol em aries te faz ser uma pessoa impulsiva (MUITO!) que adora se aventurar por esse mundão, não tem medo de brigar pra proteger os amigos. A lua em aquario junto com o ascendente em gemeos te fazem ser mais sapeca, adora brincar e descobrir um pouco de tudo, criativa, adora criar novas coisas, construir e saber como as coisas funcionam. Seu marte em peixes te faz ser romantica e emotiva, pode chorar fácil e ser bem sensivel a energia das pessoas a sua volta, também adora cantar e comer, gosta muito de cheiros bons e pessoas divertidas e cuidadosas. Ascendente em gemeos, faz vc ter 4 signos mutaveis nos pontos mais importantes do mapa astral, sagitario no descendente, peixes no meio do céu e virgem no fundo do céu. Virgem no fundo do céu faz vc ser pessoa observadora, assim como escorpião, virgem também é um signo que adora estar obsevar o que acontece a sua volta, gosta de criticar e tem muito gosto em ajudar as pessoas, virgem adora servir, então uma pessoa com virgem no fundo do céu adora ajudar os outros e como virgem e peixes são signos ligados a medicina, essa pessoa pode ter vocação pra seguir carreira na medicina. Gemeos é um signo focado em comunicação e virgem e peixes adoram escrever, virgem gosta de escrever, peixes adora rimar e imaginar novos mundos. Peixes no meio do céu faz a pessoa ter um jeito meigo e fofo de ser, porém pode ser uma pessoa bem manipuladora, o famoso lobo em pele de cordeiro, mas peixes também é um signo muito bonzinho que costuma se iludir e idealizar tudo, por isso passa por muitas desilusões e costuma errar muito no amor KKKKKKK EU RI MAS QUERIA CHORAR. Gemeos gosta de se expandir mentalmente, enquanto sagitario se expande fisicamente, sagitario adora viajar e conhecer o mundo a sua volta. Sagi também é muito ligado a comunicação, por isso pode ter muita vocação pra aprender novos idiomas (vdd, aprendi ingles, espanhol e holandes sozinha) e vai adorar ensinar as pessoas, adora passar suas experiencias adiante. A medida que o tempo passar essa pessoa vai ficar cada vez mais sagitariana, cada vez mais extrovertida e com vontade de viajar conhecer tudo que tem pra conhecer a sua volta. 

AAAAA SOU EU! antes eu nao concordava com essa parte de ser emotiva e sensivel por achar que eram caracteristicas que estavam relacionadas à fraqueza, mas tenho aprendido que na vdd chorar é transbordar. choro com historias bonitas, choro com crianças fofas, despedidas, ao lembrar de amores passados e às vezes com as crises de ansiedade tambem. Chorar é bom :) eu so nao gosto que me vejam chorando hahaha

sexta-feira, 9 de março de 2018

O que aconteceu comigo?

Eita, blog, vamo com calma que eu nem sei por onde começar. É que são tantas coisas! Eu lembrei de como me ajudava colocar os meus sentimentos pra fora escrevendo aqui, ainda que ninguem fosse ler. Na real eu conheço alguem que leu esse monte de linhas tortas e encontrou um pouquinho de esperança, se divertiu com os dramas e sorriu ao se reencontrar com uma inocencia e uma fé no amor tão bonitas... Me reencontrei com um eu tão diferente, e ainda tão eu que não tive como simplesmente ignorar. [PQP COMO FOI DIFICIL LEMBRAR MINHA SENHA]. Tá, vamos do começo.
Meu nome é Caroline Silva Torres, sao 02:10 da madrugada, hoje é quinta feira, to às vésperas de completar meus 24 anos (idade da decisão) e to no meu apartamento em São Paulo. Aí você me pergunta: não tem que acordar cedo amanhã, não, ô caralho? E eu te respondo: vai cuidar da sua viBRINCADEIRES kkkk comecei a procurar emprego essa semana depois de morar um ano fora. Inclusive, não mandem nudes, mandem jobs.
Ah, que ano! Acho que falei no ultimo post daqui do blog (oi meninas tutopom) que tinha planos de alçar voos por aí, e escolhi a Holanda pra ser a minha segunda casa nesse mundão de meu Deus.
Tem um post aqui tambem que fala da primeira viagem sozinha que fiz pra Europa, no final de 2015, e de como essa viagem abriu meus olhos pro mundo, me mudou, me preencheu, me encantou. Daí pensei: "chegou a hora de recomeçaaaar, ter cada coisa em seu lugar" - e que belo dum recomeço esse start no país dos moinhos, do stroopwafel, das tulipas, da Heineken e dos joints, né? Eu num sou boba, meuzamigo :) arrumei minhas malas pleníssima e me joguei. Qualquer dia conto sobre os processos que me levaram até la, caso interesse a alguém. 
Dia 28 de Janeiro de 2017 eu peguei o voo da KLM rumo a Amsterdam. Ainda no aeroporto de Guarulhos me despedi da minha mãe e do meu pai; nos abraçamos, choramos menos do que achamos que fossemos chorar e eu desapareci rumo às esteiras de Raio-X. Daí voltei cinco minutos depois pq tinha esquecido minha almofada de pescoço kkkkk se nao for pra esquecer algo, nao sou eu. 
Meu voo foi tranquilo, meu ano lá também. Passou tão rapido que tem hora que eu penso que o que eu vivi não foi real. Me peguei pensando esses dias e fiquei "será?" - sorte é que fiz amigos muito especiais e que estão aí pra confirmar que o que vivemos foi mais do que real: foi muito doido, intenso, maravilhoso. De 2015 pra cá eu vinha me redescobrindo, me reinventando, e acho que até o fim de 2016 foi como se tudo fosse um ensaio. Aí veio 2017 gritando VALENDOOO! como se eu estivesse num octógono (em inglês seria o famigerado IT'S TIIIIME!) e tivesse que me preparar pra um vale tudo da vida real. 
No começo foi engraçado. Eu cheguei a pesquisar no Google "como cozinhar batatas" e "tenho que virar uma omelete na frigideira?". Um dia caí da escada, ralei meu braço e pernas, cheguei no ultimo degrau, levantei plenissima e quando vi que tava tudo doendo e sangrando eu me joguei no sofá e chorei. Eu queria a minha mãe, queria um colo, mas a unica coisa que deu pra fazer foi limpar o sangue do sofá azul clarinho que eu tinha manchado :'( 
Teve outro dia, que eu fiquei com febre e tudo o que eu queria era estar na minha casa, com a minha familia me cuidando. mas tive que trabalhar num frio de -10ºC e com chuva. 
O saldo, entretanto, foi muito mais que positivo. Quantos lugares eu conheci, quantas pessoas, quantas paixões súbitas na balada e nos encontros do Tinder. Qualquer dia eu escrevo sobre esse capítulo da minha vida; vocês vão rir de preocupação e de nervoso HAHAHAH 
Enfim. O que aconteceu comigo? Eu diria que passei por um intenso processo de aceitação de quem eu sou, o que eu quero e o que me faz feliz; e, acreditem, era mais simples do que eu imaginava, mas eu precisei cruzar um oceano pra entender e aceitar que recomeçar é bom, e que pra cada recomeço existem possibilidades e um caminho vasto e lindo pra percorrer. O que a gente encontra no meio do caminho e as coisas que a gente vive vão nos guiar nessa busca eterna de quem somos nós. E a gente só descobre quando somos nossa própria companhia :) 
Eu so digo uma coisa: na dúvida de ir, vá! A gente se arrepende bem mais de nunca ter tentado do que se arrepende de ir.


terça-feira, 12 de julho de 2016

Sobre despedidas

Olar! Tô tentando voltar a postar no blog porque sinto falta de escrever e externalizar alguns sentimentos. é uma fase muito importante pra mim, e achei importante registrar =)
Hoje faz um mês que eu me despedi da TAM, dos meus colegas, do Hangar 2, do barulho das turbinas e do transito caótico matinal da Pedro Bueno. Se eu tô feliz? Olha, vou dizer que é a primeira vez em 5 anos que eu parei pra cuidar de mim. FINALMENTE consegui voltar pra academia, to dormindo até a hora que eu tenho vontade, fico de pijama e com cabeço bagunçado no sofá, posso sair à tarde pra ir ao shopping, to disponivel pra ver meus amigos, pra tomar uma cerveja ou mesmo pra tirar um cochilo da tarde :D o que eu aprendi nesse primeiro mês vivendo pra mim? que despedidas são necessárias. e que quando a gente foca em algo, é muito possível tornar um sonho realidade.
Eu decidi passar um tempo fora do país, e apesar de achar que ficar 1 ano fora é loucura e que talvez eu não aguente, sei que é o que eu quero e to pronta e com o coração muito aberto pra viver tudo o que vier pelo caminho.
Ainda não me despedi da familia e dos amigos aqui, mas todos estão cientes de que a hora vai chegar. e isso me faz ter vontade de viver cada momento ainda mais intensamente. Despedidas são sinônimos de recomeços. É o momento perfeito pra avaliar o que passou, pra reafirmar o Amor e a Gratidão pelas pessoas, pra declarar o que não foi dito.
Servem pra marcar o encerramento dos ciclos, pra fazer você se abastecer com as vibrações boas de quem torce por você. Nós nos despimos dos nossos rótulos, demos um "reset" na vida.
Já to ansiosa pro que tiver que vir. E VIVA LA VIDA!

Das verdades sobre o amor maduro


"Ontem conversei com um amigo sobre o amor. Sobre senti-lo e vive-lo. Por um tempão me questionei se eu não tinha "quebrado" ou dado algum "defeito" porque eu não consigo mais viver aquele sentimento que invade, que consome, que te deixa sem dormir direito, sem comer direito e sem pensar direito, cheia de calafrios, arrepios e cabeça nas nuvens.
Meus sentimentos pelos outros está brando, morninho. Enfim, refleti muito sobre e concluí que o amor tem idade: ele também amadurece, fica ligeiro e não sai mais por ai metendo os pés pelas mãos como um adolescente que está afogado em descobertas.
Tem gente que faz isso rápido, tem gente que nunca vai chegar a esse ponto.
O amor maduro entende o outro como algo que transborda, não como algo que completa. Como "vamos nos ver" e não como "preciso te ver". Como "vamos conversar" e não como "não vejo a hora de te beijar". Paixões avassaladoras param de fazer sentido quando a sua auto estima e seu foco correm perigo. Ninguém quer perder a cabeça por algo incerto. Quase ninguém.
É bom ter alguém para dividir as futilidades do seu dia, dividir o travesseiro, os carinhos quando você acorda, mas isso não é mais essencial. Essencial é você acordar bem consigo mesma independente da sua situação amorosa, é você abrir os olhos e ver alguém abraçado em você logo cedo e sorrir, ou você acordar sozinha dividindo a cama de solteira com a sua gata e sorrir da mesma forma. Meu amor entrou na idade adulta e está tudo bem pra mim." 

(texto da Mariana Fiore retirado da página do Facebook)

sábado, 2 de abril de 2016

Who knows?

Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez ele passe a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio.Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Talvez, ele volte. Ou não..." (Caio F)

domingo, 3 de janeiro de 2016

E foi assim que eu disse adeus

2015 foi um ano intrigante: não foi o meu preferido, confesso; mas foi importante pra que eu tivesse um encontro comigo mesma, com os meus medos, meus sonhos antigos, meus defeitos e meus anseios. Há quanto tempo eu não parava pra pensar em mim? Há quanto tempo eu não vivia pra mim, nao saía sem rumo, não corria riscos, não era eu? Muito tempo!
Em 2015 deixei de lado preconceitos, conheci gente nova, que te faz pensar e querer sair da sua zona de conforto. Gente que melhora seu dia, te sacode, te fala umas verdades e te faz acordar pra vida  (obrigada, amigos! obrigada por aturarem minha lerdeza hahaha)
Lembro que comecei 2015 na casa da minha tia, na Praia Grande, e foi uma vibe muito boa. Eu sabia aque seria um ano super positivo; que eu terminaria a faculdade, faria 21 anos, queria viajar mais... mas procurei nao fazer planos - o que é raro, pois sempre gostei de escrever minhas resoluções de ano novo pra comparar no final do ano aquilo que conquistei ou nao; entender o que mudou, o que resolvi deixar de lado e o que superou minhas expectativas. Achei que em 2015 seria importante ter esse lance da liberdade; de deixar fluir e simplesmente ver as coisas acontecendo. Sinceramente, acho que isso foi estranho =P não sei dizer se foi bom ou não; se eu teria feito algo diferente, afinal. Mas enfim... ao mesmo tempo eu sabia que estava passando por um momento de incertezas e planejar algo em cima de um monte de pontos de interrogação não seria uma alternativa.
Meu relacionamento já estava por um fio e com prazo de validade; já não éramos nem de longe um casal, e sabíamos disso. Fizemos uma viagem ao Rio em Março (ah, Rio! <3) pra assistir ao show de uma banda muiiito especial,
Faltou o Pedro, nosso menino do Rio <3
que arrisco dizer que foi a trilha sonora da nossa relação. e foi muito bacana. Me apaixonei pela cidade! e foi nesse mesmo período que fiz amigos mais do que especiais, que conheci por causa do show num grupo de Whatsapp. No dia do show eu conversei com poucas pessoas, mas esse grupo continuou e se transformou na melhor surpresa de 2015. Fabi, Jaque, Patti e Pedro vieram, definitivamente, pra somar. e como aprendi com eles! Me ajudaram a superar o meu término quando eu achava que estaria sozinha pra sempre; me ajudaram a desconstruir uma série de coisas, me mostraram que o mundo vai além da nossa janelinha. E percebi que não estava sozinha, não era a única a passar por momentos dificeis e encontrei, enfim, amigos que dividiram todo o peso do mundo comigo; que me fizeram rir, que me aceitaram como eu sou e me ajudam todos os dias a ser uma pessoa melhor. Com esses amigos eu saí pra beber, fui a muitos shows de HC (!!!), conheci outra meia duzia de pessoas bacanas e compartihamos muitos momentos bons. Sou grata demais pela nossa conexão <3 
Barcelona 
Mas ainda precisava sentir a liberdade, experimentar o novo, sentir que, de fato, eu era uma mulher independente, que me formaria na faculdade, que tinha superado minhas inseguranças e medos. Aquela velha história de 'eu preciso provar pra mim mesma que eu sou capaz'. e foi aí que eu decidi fazer a minha primeira viagem sozinha. SO-ZI-NHA. Sim, uma mulher sozinha pelo mundo, por que não? A vida inteira eu ouvi sobre o fim do mundo que era uma mulher sozinha, frágil, por aí. E dormindo em quarto misto de hostel, COMO ASSIM, TA LOUCA?! mas foi o que fiz =) e, olha, melhor escolha da vida <3 Arrumei as malas e mergulhei de cabeça nessa viagem. fui sem roteiro, sem planos. 5 países maravilhosos e em nenhum deles eu estive sozinha. O que foi bacana, porque meu inglês melhorou demais e ainda pude continuar praticando o espanhol. Ah, claro, tinha brasileiro em cada um desses lugares por onde passei hahaha nao da pra fugir!
Dublin 
Em Barcelona conheci 3 brasucas que moram em Dublin e eles foram as melhores companhias desse mochilão. Quantas risadas, quantas experiencias, quanta troca bacana rolando. 4 dias depois eu nao queria ir pro destino seguinte porque foi dificil deixá-los pra trás. Tambem tive medo de nao encontrar gente tão legal quanto eles pra me acompanhar nessa jornada. Mas fui! E Dublin me recebeu numa noite FRIA PRA CARALHO, com direito a flertes com um irlandês no avião e a ajuda dele com a minha bagagem de mão. Meus amigos brasileiros ja tinham dado spoilers de como eles eram extremamente gentis :) uma pena eu estar cansada demais e com meu coração ainda congelado, diga-se de passagem hahah mas me senti bem porque alguns dias depois eu teria a companhia de um outro irish que trabalhava no pub em que fui na minha ultima noite em Dublin. noite essa, meus amigos, que eu bebi feito gente grande. lembro que conversei com um cara no balcão, mas ele estava ainda mais bebado pra continuar qualquer conversa e depois sumiu, O barman me ofereceu uma pint de Ohara's e conversamos por mais outras tantas pints que nao me lembro ao certo quantas foram. mas foi muito agradavel =) e logo eu tinha que ir dormir pois meu checkout e voo sairiam cedo. Não sem antes mandar uma mensagem pro ex namorado, num surto de sei la o que. Não sabia que esse lance de estar levemente alterado te trazia à tona tantas coisas, mas por sorte eu tava num quarto de hostel, na minha beliche, e nao chorei (tanto) hahaha. ALIÁS, eu tava tão loca que eu não consegui subir na minha beliche UHAHAUHAUH era de madrugada, o quarto tava escuro, eu nao conseguia segurar meu celular com a lanterna e subir na cama. o que eu tive que fazer? sair do quarto, ir ao banheiro, lavar a cara e ainda dei uns 20 minutos sentada no corredor esperando a maldita onda passar kkkkkk. Aí fiquei choramingandinho lembrando do ex e esperando pra ver se ele visualizaria a mensagem. O que eu aprendi com isso? que às vezes a gente fica tentando provar tanto pra nós mesmos que temos o controle da situação, que somos fodões, mas PORRA NENHUMA :P embora nao tenha mandado nada demais na msg, acho que nao me arrependi. foi sincero e tudo bem. pelo menos ele pareceu nao ter recebido (obrigada, block!) e a viagem tinha que continuar. afinal, proxima parada: AMSTERDAMM!
Amsterdam (e meus migos italianos hehe)
Mais brasucas, mais flertes, space cakes e alguns joints pra conta. Amsterdam é linda e eu não vejo a hora de voltar :) aliás, preciso tbm voltar pra Bruxelas, porque queria continuar experimentando aquelas trappists divinas e comendo os melhores chocolates e as melhores fritas desse mundo <3 tambem fiz uma amiga muito querida por la, a Megan, de Londres (ahh, finalmente, nada de brasucas me acompanhando haha). Já combinamos que quando eu for pra Londres fico na casa dela, e ela tambem, quando vier ao Brasil. Tamo no countdown haha
Bruxelas com a Meg
E, por fim, Paris, mon amour! ♥ o ultimo lugar da lista, e onde eu passaria meu primeiro natal longe da familia e, possivelmente, sozinhSÓ QUE NAAO! porque foi o lugar mais amorzinho dessa vida! cheguei a noite (17h mas ja tava escuro huehue) e logo encontrei um japones no meu quarto. conversamos rapidinho, ele tava morando em Manchester mas era de Hiroshima. tivemos uma afinidade nos 10 primeiros minutos de conversa e ja fomos jantar juntos! Pato e Moussaka com vinho tinto. PHYNOS, em um jantar digno de Paris (eu nao aguentava mais comer McDonalds hueheu). e, cara, que engraçadooo! foram as duas horinhas com mais trocas e imersao cultural q ja tive! sério. Japão, ja quero te conhecer tb! mas calma, pq ja sofri o bastante com o euro :B
voltando ao hostel, encontramos duas brasileiras (ALAA, SEMPRE TEM!) fofas do Rio! e ai ja montamos a máfia haha :) logo tbm chegou uma Colombiana e eu pude fazer tradução INGLES-ESPANHOL-PT. Experiencia louuuca, que me fez terminar essa viagem usando o pero como but hahahah :) e na mesmissima noite, chegou meu migo AJ das Filipinas e um casal de namorados de Bogotá. tava formada a quadrilha - e logo descobrimos q todos passariam o natal juntos <333  Posso pular ja pra parte do NataL? foi emocionante! fizemos nossa propria ceia, com cerveja francesa, vinho, batata e chocolates :) fui embora com +3 países pra conhecer hahah nos tornamos muito parceiros e eles super me ajudaram quando tive meu celular furtado por la -.- PLMDDS TOMEM CUIDADO COM OS PICK POCKETS!
Colombianos, Filipino, Japonês e Cariocas em Parrí, monamú <3
O que eu aprendi com tudo isso? que vale a pena arriscar; que temos que sair de nossa zona de conforto, experimentar o novo... temos que nos permitir, de fato. Voltei pro Brasil renovada, conheci outras linguas (rá!) e to com a mala cheia de culturas e facebook com muitos novos contatos, Terminamos bem, e eu tava precisando demais disso. Mesmo com saudades de me sentir completa como há tempos nao me sinto, eu descobri que é possivel ser feliz quando a gente se basta. Foi assim que eu disse adeus aos meus medos, ao meu passado, à velha Carol insegura de tudo. Deixei ela em Paris, la no alto da Torre Eiffel rs :) E, apesar de tudo, foi com sorriso no rosto e um coração grato que eu terminei o meu 2015. 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Vamos ali?

Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto. (Caio F.)

sábado, 10 de outubro de 2015

Quando um amor acaba

"Quando um amor acaba, fica a sensação, na maioria das vezes, que só sobra ressentimento. Se acabou, não foi bom. Se acabou, alguém foi filho da puta. Se acabou, acabou.
 Mas nem todos os amores foram feitos para dar certo. A maioria deles acontece para dar errado mesmo. Só assim a gente cresce e aprende a se relacionar. Nem por isso não foram amores de verdade, com eu te amo, cafuné, conchinha, conversas na madrugada, planos que nunca se realizaram, promessas que foram esquecidas.

Pouca gente acerta de cara. Amores não dão certo por dezenas de razões. Hora certa, pessoa errada. Pessoa certa, hora errada. Pessoas certas, tudo errado. Tudo certo, pessoas erradas. Nem sempre a gente é adulto pra entender esses desencontros. Até as respostas para cada fim precisam de tempo para amadurecer.

E com elas as lembranças que ficam podem ser apenas as boas. Não tem nada de saudade, de arrependimento, de vontade de reviver. Apenas a constatação de que foi bom. E nossa vida amorosa vai sendo construída por tombos, abraços, beijos, despedidas e boas recordações. (Mariliz Pereira)


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Ela não vai te esperar pra sempre

"Cara, escute agora o que eu tenho pra te dizer: ela não vai te esperar pra sempre. Mesmo gostando de você como ela gosta, mesmo te olhando como não costumam te olhar, não, ela não vai te esperar. Não importa se ela se derreteu por você, te escreveu no meio da madrugada e se declarou num áudio meio cantado, meio gritado. Se você deixá-la passar, se você não a perceber, eu garanto: tudo dela que um dia se derreteu, virará gelo novamente.
Então, olhe pra mim: se você gosta dela, não perca tempo. Você não vai querer descobrir que ela está viajando pra Trancoso com o novo namorado, enquanto podia ser você. Que o Arctic vai tocar aqui, e você não tem mais pra quem cantar Mardy bum. Que aos poucos a imagem marcante que ela tinha de você vai se apagar da memória, por que "ele era legal, mas muito complicado pra mim."Ela não quer alguém complicado, mas, por sorte, ela ainda te quer. Se ela ecreve que está com saudade, e você também está, então responde de uma vez. Esqueça o "verdade, precisamos marcar qualquer dia", ou aquela carinha sem graça que sorri. Diga: "Eu também estou. Nos vemos hoje?"Não é tão difícil fazê-la ficar, ela já gosta de você. Ela até convive muito bem com seus video-games e a sua aficionada ideia de montar uma banda. Ela só não ficará quando perceber que não vale mais a pena. Mas, e aí, você vale a pena? Não diga pra mim, mostre pra ela." Celio Heitor Sordi

domingo, 8 de dezembro de 2013

Intervalo

"Sem que nada tenha começado, foi assim que tudo terminou. Os nossos caminhos apenas se cruzaram numa sucinta fração de segundos sem ao menos eu ter tempo de saber se você prefere andar na chuva ou se esperaria ela passar na cobertura de uma banca de revistas.
As nossas escolhas não foram minhas nem suas. Porque a gente sempre soube onde cada um queria chegar. E, bem, os nossos sonhos não eram os mesmos.
A gente se encontrou naquele intervalo que o tempo dá de vez em quando, quando a gente nem sabe mesmo quem é, o que quer, mas só sabe que tem que acertar. Não acertamos. Mas há algo de lindo nisso. Vê?, é como se o acaso tivesse proposto que mudássemos os nossos planos para que eles passassem a rimar. Não funcionou.
Mas olha, tudo pode mudar, desde que a gente não mude.
Se bem que não é isso o que vai acontecer."

[RV]

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A brand new kind of me

Fiquei um tempo afastada de tudo e todos pois precisava me achar e acabei perdida dentro de mim. E é a coisa mais estranha do mundo inteiro! 
No meio de tanta confusão pude perceber que precisar dos outros é fundamental e não tem nada de errado nisso. Você não é mais ou menos forte porque precisa apertar no pause e retroceder o pensamento. Muitas vezes, inclusive, é importante dar um passinho para trás pra conseguir dar continuidade ao objetivo. 
Hoje em dia ninguém tem muita disposição, vontade ou coragem para mergulhar profundamente dentro de si mesmo. É trabalhoso, espinhoso, horroroso. E muito enriquecedor. Assusta um pouco, mas liberta muito. Eu passei algum tempo evitando esse momento, esse confronto, essa perda. Porque a gente perde, sim, um pedacinho (ou muitos) quando resolve se encarar pra valer. Mas o ganho é infinitamente maior. É claro que dói. E eu te confesso que usei e abusei dos meus mais variados escudos para evitar esse dia, mas ele chegou. Confesso que veio um pouco forçado, mas foi necessário para que eu entendesse finalmente que não sou invencível. É isso mesmo, mundo: não estou com essa bola toda. Eu falho, não consigo dar conta de tudo, tem vezes que acho que não vou aguentar, piso feio na bola, erro pra valer. E não consigo muitas vezes lidar com meus sentimentos, sonhos, anseios. 
Eu tenho umas culpas loucas grudadas na minha pele, muitas coisas não digeridas e, por favor, não me pergunte que coisas são essas porque eu simplesmente não sei. Sabe como é o não saber? É a gente ter consciência que existe algo que incomoda mas não ter a capacidade de definir o que é aquilo. Só que eu resolvi me perdoar do que eu nem sei direito. Também resolvi pedir desculpa para todo mundo que já machuquei um dia, consciente ou inconscientemente. É que a gente faz tanta merda que nem percebe. Então, se eu fiz alguma coisa pra você que está me lendo agora: desculpa. Eu realmente não sou uma pessoa ruim, mas estou longe de ser perfeita e certinha. Na verdade eu só quero paz para a minha consciência, para você, pra todo mundo. Já temos que fazer tantas coisas, passar por tantos apertos, provações e tentações que é o momento certo de relaxar os ombros, se auto-abraçar e dizer desculpa. Aquela desculpa vinda do fundo do coração...
E nesse hiato senti falta de poder ser eu, falta dos velhos amigos, dos velhos hábitos... senti falta de gente que nunca imaginei que fosse sentir. Saudade de abraços, conversas, madrugadas, sorrisos, experiencias trocadas... Senti falta do microfone, de sentir cada nota, de sair pulando livre por aí. Descobri que preciso viver mais intensamente, aproveitar cada segundo e me lamentar menos. Porque a vida passa... e só as marcas que voce deixa serão permanentes. ;)

Brinde a vida!


"Estamos nos aproximando de mais uma linha de chegada. Junto com ela vem um universo de certezas e espaços vazios. Será que cumprimos tudo que prometemos? Será que tivemos muitos arrependimentos? Será que fizemos o que era para ser feito?
Neste punhado de "serás", vem um conjunto de lembranças doces e amargas. Algo lá dentro se ajusta ao mesmo tempo em que certas coisas causam desconforto. Não, nós não fizemos tudo aquilo que queríamos. Mas será que um dia faremos? É importante ter sonhos, objetivos, metas a alcançar. E deve ser muito chato não ter mais o que querer conquistar. Não falo das conquistas materiais, mas daquelas de dentro. O que é de fora não importa tanto, por mais que a gente viva em um mundo onde as aparências se destacam. 
Você quer saber mesmo o que interessa nesta vida? A paz. Inspirar e expirar sentindo prazer, alívio, gratidão, conforto. Paz ao levantar, paz ao dormir, paz ao agradecer, paz ao sorrir. Paz por perdoar, paz por aceitar que as coisas nem sempre podem ser modificadas, paz por entender que as pessoas são diferentes, paz por deixar de lado o que não acrescenta, paz por manter bons pensamentos, paz por sentir prazer em praticar o bem para conhecidos e desconhecidos. Paz por fazer a sua parte para deixar o mundo mais bonito. Paz por fazer as pazes com o passado.
Eu sei que você queria ter 10cm a mais, uma conta mais recheada no banco, aquele amor de tirar o fôlego, aplausos profissionais, aceitação em todos os lugares e um par de pernas de parar o trânsito. Sei que existem muitos motivos para insatisfação na sua vida. Também sei que você só queria que seu pai não estivesse doente ou que sua avó não sofresse tanto com aquela doença horrorosa. Sei que as doenças bagunçam nossas vidas e nos mostram o quanto somos frágeis. Mas quer saber? Nada, nada mesmo, é pesado demais para quem tem um coração. Dentro do nosso coração está tudo aquilo que somos. Você, que é cético, vai dizer que o coração é apenas um órgão vital. Só não esqueça que dentro dele está o melhor de nós. Nosso coração um dia para. Mas o que somos permanece gravado na nossa alma. E nos acompanha por toda a eternidade. Por isso, vamos deixar as bobagens pra lá. Por isso, vamos acreditar que tudo é feito para o melhor. Por isso, não vamos perder a fé. Por isso, vamos tentar entender que as tristezas, decepções e perdas fazem parte da vida e existem para nos mostrar o que realmente vale a pena. Por isso, não vamos esquecer que a morte não separa duas pessoas: ela apenas tira dos nossos olhos o ser amado, mas o que é de verdade permanece, ainda que invisível e intocável. Por isso, todos os dias vamos agradecer o que possuímos. E neste final de ano vamos fazer as pazes. Com os outros e com nós mesmos." ♥ 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sobre nós dois e o resto do mundo

Seu olhar me acompanha
Do outro lado da rua
Um sorriso, discreto
E hoje a noite é minha...
Seu andar folgado me chama
Da morte ela morre de medo
E já disse que me ama
Mas tem que ser em segredo...
Sobre nós dois
Ninguém vai saber de tudo
Parece uma partida
Contra o resto do mundo...
O resto do mundo...
O resto do mundo...
Ela vibra como criança
Vestida, prá mim, está nua
Dormindo é quase uma santa
Nasceu sorrindo prá lua...
Eu até sonhei com isso
As coisas mais loucas
Com ela eu arrisco
Com ela eu arrisco...
Sobre nós dois
E o resto do mundo.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O que sobra.

A gente bate o olho, a perna treme, o coração pula e você pensa que daquele dia em diante tudo será diferente. A pessoa serve de inspiração, aceleração, acaloração. É tanta ação na sua vida que você acaba se perdendo. Perde os dias, as horas, os pensamentos. Tudo o que é seu é voltado e direcionado para apenas uma pessoa, entre tantas no mundo. E olha que ele é imenso, você sabe.
É a tal decepção. Sofri, sim, muito. Chorei, passei noites em claro, passei noites atrás de você. Falei mal de você pra mim mesma e para os meus amigos. Que eram frases feitas. Que falava isso para todas. Que eu fui apenas um momento. Sabe como é, na hora da empolgação a gente fala e refala coisas que nem sabe direito, que nem pensa na hora.
É a tal decisão. Mas não vou mentir, ainda tenho um amor imenso. Você, mesmo me doendo tanto e me fazendo tão mal, foi único pra mim. Especial. E vou levar isso comigo sempre, pra onde quer que eu vá. E espero que você também não esqueça de mim. Porque mesmo não querendo eu ainda penso em você.

Sabe, eu escrevia muito pra você. Eu andava meio magoada, sempre escrevi, mas a mágoa tava me visitando, passando uma temporada na minha casa. E eu, gentilmente, deixei. Por isso escrevia louca e agitadamente pra você. Pra que as minhas palavras chegassem até você de alguma maneira. Pra que você se tocasse. Pra que você me tocasse. Você sabe que sou gentil e delicada. Mas que também sei ser indelicada e agressiva. Não consigo agora explicar o motivo, era uma espécie de fascinação. Sua voz, seu jeito de ser, seus olhos. Na verdade até sei o motivo. Mas eram motivos meus. Coisas que me pertenciam. Escrevia longos e tristes textos, que falavam do amor que você me mandou enfiar de volta no bolso. Não agimos do jeito certo, mas existe um jeito certo? Não me expressei do jeito certo, mas você também não me tratou como eu esperava. Eu acreditei em cada palavra certa sua. Eu, de novo, falando do certo. O certo não existe. Existe o que a gente pensa.
É a tal projeção. Criei um "você". Em cima de ações, palavras ditas no ouvido, coisas escritas, bobagens no celular. Recriei você. Até que você decidiu e voltou pra sua vida. Passou a ser outra pessoa - ou seria o você real? Não me conformei em ser "enganada", pois quem diz que quer a gente pra sempre, puxa vida, quer a gente pra sempre! Você disse isso. E muitas outras coisas. E eu, como em uma receita de bolo, fui juntando tudo e esperando que a coisa toda crescesse.
 Também já não tenho aquelas queixas infantis, na base do “tudo dá errado pra mim”, ou autopunições como “eu sou uma besta, faço tudo errado”. Nada é errado quando o erro faz parte de uma procura ou de um processo de conhecimento. E como diria um sábio amigo: "aos caminhos, entrego o nosso encontro. E se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia."

domingo, 27 de outubro de 2013

Stop Crying Your Heart Out

Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You'll see them some day
Take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out

Só ela..

"Em alguns dias dói. A tristeza puxa os cabelos, arranha a cara, machuca dentro. E a gente não tem mais nada pra fazer a não ser dizer que tá tudo bem. Porque vai passar, passa. Só que antes de passar maltrata. E, entenda, a pior dor é aquela que ninguém vê. Só ela, a tristeza."


sábado, 26 de outubro de 2013

Fixing it.

When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep... Stuck in reverse
And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?
Lights will guide you home
And ignite your bones; and I will try, to fix you
And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try, you'll never know
Just what you're worth

Stay

All the love's still there, I just don't know what to do with it now
You know, I still can't believe we both did some things
I don't even wanna think about
Just say you love me and i'll say "i'm sorry,
I don't want anybody else to feel this way"
No, no, no...
@ Mayday Parade

Frágeis

Sempre fui de me doar. Ouvia, ajudava, consolava, me importava. E não foram poucas as vezes que, mesmo em segredo, eu deixava de pensar na minha vida pra ajudar os outros. Não acho que preciso de medalhas, prêmios ou troféus. Se eu faço, é de coração, sem esperar reconhecimento do outro. Mas, perdão, eu sou humana e sinto. O mínimo que a gente espera é gratidão. Aprendi que ela nem sempre aparece. Aprendi que às vezes as pessoas acham que o que a gente faz é pouco. Por tanto aprendizado, acabei descobrindo que é melhor eu cuidar mais da minha vida e menos da dos outros. "Como assim? Onde a Carol está? Por que sumiu? Ai, meu Deus, como ela mudou." Não, eu continuo a mesma. Só que até o mesmo se transforma. A gente aprende a caminhar sozinho, pode até ter o auxílio de alguma mão, um apoio, mas os passos são dados por você. No meio do caminho, entre acontecimentos, atalhos e força, você percebe que precisa abrir uma brecha para a fragilidade se instalar. E que chorar alivia a alma. Mais do que isso: abrindo a janela pra fragilidade é que você descobre o quanto de força ainda resta para seguir em frente.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

You could be happy.

You could be happy, I hope you are
You made me happier than I'd been by far (...)

Do the things that you always wanted to
Without me there to hold you back, don't think, just do.

Amores imperfeitos.

Não precisa me lembrar; não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu
Mas sempre fica alguma coisa, alguma roupa pra buscar
Eu posso afast
ar a mesa quando você precisar...
Eu não quero ver você passar a noite em claro
Sinto muito se não fui seu mais raro amor
E quando o dia terminar
E quando o sol se inclinar
Eu posso por uma toalha
E te servir o jantar
Mentira se eu disser que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

You oughta know.

I want you to know that I'm happy for you
I wish nothing but the best for you both
An older version of me
Is she perverted like me?
Would she go down on you in a theater?
Does she speak eloquently? And would she have your baby?
I'm sure she'd make a really excellent mother
'Cause the love that you gave, that we made
Wasn't able to make it enough for you to be open wide
And every time you speak her name
Does she know how you told me you'd hold me
Until you died? 'Til you died?
But you're still alive
And I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know
You seem very well
Things look peaceful
I'm not quite as well
I thought you should know
Did you forget about me, Mr. Duplicity?
I hate to bug you in the middle of dinner
But it was a slap in the face
How quickly I was replaced
And are you thinking of me when you fuck her?
'Cause the love that you gave, that we made
Wasn't able to make it enough
For you to be open wide, no
And every time you speak her name
Does she know how you told me you'd hold me
Until you died? 'Til you died?
But you're still alive
And I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know
'Cause the joke that you laid in the bed
That was me, and I'm not going to fade as soon
As you close your eyes, and you know it
And everytime I scratch my nails
Down someone else's back, I hope you feel it
Well, can you feel it?

domingo, 20 de outubro de 2013

Put your records on!

"Three little birds sat on my window, and they told me I don't need to worry. Summer came like cinnamon, so sweet; little girls double-dutch on the concrete. Maybe sometimes, we've got it wrong, but it's all right. The more things seem to change, the more they stay the same... don't you hesitate! Girl, put your records on, tell me your favorite song; you go ahead, let your hair down. Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams; just go ahead, let your hair down. You're gonna find yourself somewhere, somehow." 
matando a saudade de ouvir um soul, de passar um dia bonito brindando a vida. @ Corinne Bailey Rae - Put Your Records On

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ser tudo o que você precisa.

"Posso me aproximar sem invadir seu espaço, mas posso me aproximar tanto que seja impossivel de não o invadir. Não há como garantir que não possa me esforçar em ser interessante sendo que o que eu quero é ser o melhor que você merece. E de tudo que posso ser pra você eu só pediria que nunca fugisse de mim. Eu irei segurar sua mão como quem segura a mão de alguém que esteja pendurado sobre um barranco. E seguirei por dias, semanas, meses tentando tocar o seu coração até que um dia eu consiga. E de nenhuma forma te prender, mas sentir medo de te perder; e jamais te limitar, mas chorar quando decidir ir embora; roubar mil beijos seus quando você decidir ter alguma crise de raiva; tentar te acalmar e ser incapaz de causar algum sofrimento a você. E quando você decidir falar demais, que eu debruce sua cabeça no meu ombro e escute tudo que tem a dizer; e quando for desastrado, que haja fôlego para não morrermos de tanto rir. E que você sinta vontade de precisar de mim, mas não só quando houver necessidade. Que você sinta isso mesmo tendo passado um dia inteiro comigo, que não veja e nem sinta as horas passando quando estiver ao meu lado, e que nunca seja o suficiente o tempo que passarmos juntos. Que você sempre sinta vontade de mais, mais e mais. E que você suporte os meus defeitos e se sinta orgulhoso das minhas qualidades, e apesar de não ter uma beleza extrema, poder fazer com que você enxergue que gostar de alguém vai muito além de beleza fisica, e tentar também de algum jeito fazer com que você não precise olhar em outras direções, porque seus olhos vão estar dentro dos meus. Eu quero sempre encontrar você, seja lá onde você estiver, e que eu consiga ser a sua perfeita, mesmo sendo imperfeita." 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

No more planning.

Queria entender, eu juro. Queria não me doar tanto, não planejar demais. Sabe, eu menti pra você. Menti feio. E menti pra mim também, muito. Não deixei de planejar não. Não aderi ao estilo deixa-fluir-não-planeja-e-vive. Eu planejo, eu quero planejar, eu preciso saber que a certeza vai vir um dia. Desculpa decepcionar você. Mas eu planejo. Planejo alguns dias marcantes. Planejo dias comuns. E se você age de uma forma diferente dos planos, não se preocupe, sei lidar com os meus choques de realidade. Não quero que você seja perfeito e faça tudo certinho. Os meus planos não são certos, muito menos eu sou certa - isso você está careca de saber.
Chorei porque pensei que tudo estivesse no seu lugar. Porque eu queria que você simplesmente soubesse. E quisesse. E, sim, também planejasse. Sem medo, entende? Porque não precisa ter medo de um sentimento bonito, único, simples. Aprendi com a minha mãe que a gente não precisa dividir. Nunca fui muito boa em divisões. Eu dou frases, beijos, risos, abraços, emoções. Por isso eu somo e, com sorte, multiplico. Pode ficar com essa minha certeza: não vim para dividir ou subtrair. Quero somar. Minha mãe sempre esteve certa: o amor vem pra somar. Você veio pra somar, pra aumentar. E vice-versa. É assim que a coisa funciona, não tem que abrir mão de uma coisa por minha causa. E vice-versa. A gente não precisa enfiar sonhos em sacos de lixo. Os sonhos a gente tira da cabeça, do peito, dá um jeito de fazê-los realidade. A pior burrice que uma pessoa pode fazer na vida é enterrar um sonho por causa de alguém. Ao invés disso, viva o sonho com esse alguém. Se a pessoa te ama, ela vai pra qualquer lugar, até pro quinto dos infernos.
Sabe, acho que é isso. Deve ser por esse motivo que de vez em quando não entendo bem as coisas. É assim que eu penso, quando a gente ama as coisas são simples. Mesmo com defeitos, porque o amor não é feito só de cores bonitas. Na minha cabeça a gente planeja, tricota o futuro. Vai tricotando devagarinho, dia após dia, até fazer um futuro bem bonito. Depois usa, veste. Quando ficar pequeno, tricota de novo. E depois usa, veste. Saiu de moda? Novo tricô. E vai tirando fotos lindas pra colocar no álbum. Depois que o álbum ficar pronto, reveja, relembre e queira mais. É essa a função que ele tem. Pelo menos é o que eu acho.

Desculpa.


Desculpa se te magoei, decepcionei, não fui bem aquela que você pensava que eu seria. Na vida a gente faz tantas escolhas... E muitas vezes uma escolha aos olhos do outro é errada. Muitas vezes um caminho aos olhos do outro é tortuoso. Mas eu deixo você caminhar com as próprias pernas, e me proponho a me quebrar se preciso for, me estatelar no chão, me juntar e recomeçar.. Desculpa se não consigo pedir ajuda quando preciso tanto. Tenho um ego bobo que se sente ofendido quando estico a mão à procura de outra mão para me acolher. Sempre detestei ser um peso, uma inconveniente ambulante, alguém que não é capaz de lidar com as próprias confusões. 

Olha, me desculpa se eu fico pedindo desculpa a todo instante, ainda não sei precisar e me sentir bem com isso. Quando preciso acho que estou fraquejando, sendo covarde. Sei que é bobagem, sei que não sou heroína de história em quadrinhos, sei que ninguém é forte o suficiente para viver só. E eu não sou. E quer saber mais? Ando a fraqueza em pessoa, com uma tristeza que toma conta do meu corpo. Nunca fui triste, não sou triste e não sei administrar esse sentimento que chegou e se instalou em mim. Não consigo controlar meus próprios pensamentos, minhas sensações, meus sentimentos. Não consigo lidar com esse medo que me estrangula, me enforca, me sufoca diariamente. Não consigo mais não chorar quando algo me machuca por dentro. Não consigo encontrar um abrigo ou esconderijo onde eu me sinta segura. E esse troço ruim no peito me invade mesmo que eu faça uma força violenta pra que ele fique longe de mim... Isso se chama angústia. Desculpa se divido tudo isso com você, se lágrimas rolam do meu rosto, se minha voz gagueja, se meu corpo treme, se eu ando assim, meio amortecida, meio diferente, meio inconstante. Desculpa se não consigo encontrar o caminho de volta, algo que me livre dessa culpa (que nem sei bem por qual motivo existe e vive) que corrói. Só te peço uma coisa: não solta a minha mão e me ajuda, já que preciso me perdoar.

domingo, 6 de outubro de 2013

Favorite couple in the wor(L)d!

"Brother and sister?" No, we kiss, so.. that'll be weird" haha.
This is definitely my favorite couple in the whole world! cutie! #TheXFactor

sábado, 5 de outubro de 2013

O que eu mais quero do amor

Vieram perguntar qual é a coisa que mais quero do amor, qual seria a grande surpresa romântica, a grande prova apaixonada, a felicidade total em termos amorosos. Olha, essa pergunta é bem difícil. Acho que o amor, pra ser amor, não precisa provar nada. Ele mesmo se prova, se sustenta, se garante. O amor tem um escudo que protege de tudo (se deixarmos). Você pode achar essa visão romântica demais, mas acho que o amor verdadeiro não acaba nunca (se cuidarmos). Por que tanto parênteses? Porque o amor, pra ser amor, é simples. É que nem planta: se a gente molha, protege do sol excessivo, do vento maluco, dos bichinhos, ela cresce, fica bonita e alegra a sala. Se a gente esquece de molhar, deixa torrando no sol, não cuida, ela vai pro beleléu e o cantinho da sala fica vazio, sozinho, sem vida. 
É claro que a gente sempre espera algo. A vida é uma eterna sala de espera, estamos sempre esperando algo para nos sentarmos no colo da tão esperada felicidade. Ficamos esperando uma promoção, o amor chegar, ter o próprio apartamento, comprar um sítio, conhecer aquela cidade tão desejada, dar uma festa de casamento, acumular milhões, parar de trabalhar, morar na praia e viver o resto da vida dormindo e acordando com o barulho das ondas. Nós adiamos o presente por medo. Medo do hoje, do agora, do arregaçar as mangas e enfrentar os fantasmas que, infelizmente, vão nos rondar para sempre, por mais terapia que você faça, floral que você tome, missa que você vá, tarja preta que você engula com vodka barata. A vida, meu amigo, tá acontecendo enquanto o Faustão passa na TV. O que você quer hoje? O que você quer agora? O que você está esperando para ser feliz no amor? 
A gente quer que o outro nos perceba. Mas mostramos os caminhos? Ninguém adivinha nada sozinho. Por mais que vocês dois se conheçam, por mais que estejam juntos há tanto tempo, existem coisas que estão cravadas no seu fundo. Algumas mágoas têm âncoras, ficam presas em nós. Isso acontece por falta de conversa, por falta de cumplicidade, comunicação, vontade. Falta mais verdade, acredito que as pessoas ficam com medo de mostrar fraquezas e ficarem sozinhas. Ninguém é fortaleza. Todo mundo tem um lado fraco, frágil, que implora ajuda. Não dá pra ter medo de mostrar isso. Não tem que ser o bom, o forte, o poderoso o tempo todo. Isso cansa e é uma farsa. O outro só vai nos perceber por inteiro quando a gente deixar, quando dermos o sinal verde, o ok, quando a gente perder o medo de falar: olha, o caminho tem lama, tem rato, tem escuridão, mas vem, por favor, vem. O problema são as promessas de que tudo vai ser lindo e maravilhoso. Não, não é. Às vezes vai ser ruim e chato, mas você tem que querer não desistir. O amor é não querer desistir. 
A gente quer que o outro mude. Uma vez ouvi falar "tudo que amamos no começo é o que odiamos no fim". Desculpe, mas o outro não vai mudar e se você o ama tem que entender, aceitar, tentar amenizar, arrumar soluções. O segredo é esse: ao invés de reclamar e brigar tem que tentar resolver. Tome uma atitude. Não reclame. O outro não muda simplesmente porque a gente quer. O outro muda porque ele quer. E, mesmo ele querendo, toda mudança é um processo lento. Mudanças rápidas são fajutas, não existem. É que nem dieta rápida: você perde peso em seguida, mas recupera tudo em dobro depois. 
A gente quer que o outro adivinhe nossos desejos. Esquecemos que ele não tem bola de cristal. Diga exatamente o que você quer. Há algum tempo eu não conseguia dizer preciso-de-você-agora. Esperava que ele tivesse sensibilidade, que adivinhasse, que se desse conta. Quando isso não acontecia eu me frustrava. Achava que ele-tinha-que-saber. Não, por mais que ele me ame e me conheça ele não tem que saber. Eu tenho que dizer. É claro que certas coisas estão na cara, só se a pessoa é muito insensível e não presta a menor atenção em você ela não percebe. Mas existem sutilezas que são sutilezas. E precisamos abrir a boca e aprender a dizer as coisas. Se você diz que não foi nada, o outro vai achar que realmente não foi nada. Se uma coisa te feriu e te machucou, diz. Se uma coisa ficou entalada na garganta, cospe. Se uma coisa tá incomodando, tá te apertando, tira. A vida fica mais simples assim.
 Mas, afinal, qual é a coisa que mais quero do amor? Quero proximidade. O amor tem que ser próximo. Não falo próximo de colado, grudado. Falo próximo de junto, cúmplice, companheiro. O amor é você perceber que não anda mais sozinho. Que tem alguém pra abraçar quando o mundo está grande demais. Que tem alguém pra se esconder quando tudo está sombrio demais. Que tem alguém pra brindar quando tudo dá certo demais. Que tem alguém pra dividir as coisas que a vida tem para nos mostrar. Amar, pra mim, é isso. É você cuidar do outro quando ele precisa, quando tá doente, triste, com frio, sozinho. É ficar feliz com a felicidade do outro. É fazer pequenas gentilezas. Se preocupar. Comprar o iogurte preferido. Assistir filmes de terror mesmo sem gostar, mas assistir porque ele gosta da sua companhia. É deixar o egoísmo dar espaço para a doação. É lógico que toda mulher tem sempre na cabeça uma cena de filme. A gente quer fogos de artifício, pedidos de casamento de joelhos, que o outro adivinhe os nossos desejos. Não quero isso, de verdade. Quero, apenas, que ele saiba quais são os meus sonhos, que preste atenção no que eu gosto e sinto. E que queira entrar nesse barco comigo pra nunca mais sair.