sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Acho que amo você.

"É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os pêlos penteados de lado da sua mão. Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. Porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos, para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu. Amo você, mesmo se você não me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu."

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Meu ponto final.

"Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer. Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre? Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade; eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa. eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando sentada num sofá mesmo que o dia esteja explodindo lá fora. E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam. (...) Eu olhei para você com aquela sua jaqueta que te deixa com tanta cara de homem e me senti tão ao lado de um homem, que eu tive vontade de ser a melhor mulher do mundo. E eu tive vontade de fazer ginástica, ler, ouvir todas as músicas legais do mundo,  cozinhar, arrumar seu quarto, escrever um livro, ser mãe. (...) Eu preciso disfarçar que não paro mais de rir, mas aí olho pra você e você também está sempre rindo. Se isso não for o motivo para a gente nascer, já não entendo mais nada desse mundo. (...) Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebrou minhas pernas e tirou as pedras da minha mão. Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final."

Ele não é só um cara

"Ele não é só um cara. Esse sim, esquenta as suas mãos e escuta os seus impropérios e gracinhas com o mesmo apego. Ele não te deixou apodrecendo ali onde você não pudesse incomodar. Ele é diferente de tudo o que é errado em seu mundo e em outros mundos.

Você diria que ele salvou sua vida se não soasse tão dramático. Ele não faz planos ou promessas, só surpresas, te ensinou a gostar de surpresas. Ele é diferente. Ele não é só um cara.
Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe. Você sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele.
E sabe que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. Porque ele não é só um cara. Você não quer mais só um cara. E ele é tudo que você quer hoje." (T. Bernardi)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nothing could ever be wrong

I wanted to tell her that she was the first beautiful thing I had seen in three years. That the sight of her yawning to the back of her hand was enought to drive the breath from me. How I sometimes lost the sense of her words in the sweet fluting of her voice. I wanted to say that if she were with me then somehow nothing could ever be wrong for me again.” 
― Patrick RothfussThe Name of the Wind

domingo, 25 de novembro de 2012

Mon amour, mon ami.


Toi mon amour, mon ami
Quand je rêve c'est de toi
Quand je chante c'est pour toi
Je ne peux vivre sans toi
J'ai un cœur qui sait quand il a raison
Et puisqu'il a pris ton nom
Toi mon amour, mon ami
Quand je rêve c'est de toi
Quand je chante c'est pour toi
Je ne peux vivre sans toi
Et je sais très bien pourquoi
On ne sait jamais jusqu'où ira l'amour
Et moi qui croyais pouvoir t'aimer toujours
Oui je t'ai quitté et j'ai beau résister
Toi mon amour, mon ami
Quand je rêve c'est de toi
Quand je chante c'est pour toi
Je ne peux vivre sans toi
Et je ne sais pas pourquoi... 
(24.11.12. 1/2 franc. vous et nul autre... my precious one) ♥

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Conjecturando.

Poderíamos casar. Talvez não chegássemos sequer perto do exemplo de família perfeita. Teríamos um apartamento, quem sabe uma casa com jardim e um bulldog de pêlo brilhante. Não me importaria em lavar os pratos enquanto você passeia com ele pelo quarteirão 
Dormiríamos com o computador ligado. Nos beijaríamos no meio de alguma frase. Você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. 
Tomaríamos café às cinco da tarde. Você reclamaria do fato de eu ligar o chuveiro horas antes de ir para o banho. Eu não admitiria o quanto você fica bonito quando bravo e você não diria que lembra da cor da camisa que eu usei quando nos vimos pela primeira vez. 
Não arrumaríamos a cama diariamente. Comeríamos pizza 3 vezes por semana. A geladeira seria repleta de congelados e coca-cola e o armário, de porcarias. 
Adiaríamos o despertador umas trinta e duas vezes só para ficarmos horas na cama enrolando e falando qualquer besteira. Você me ensinaria alguma coisa sobre poker e eu te convenceria a assistir aquele filme romântico no cinema. Sentaríamos na sala de pijama e pantufa. Nos abraçaríamos sem nenhuma razão especial. Você saberia o nome do meu perfume e eu saberia onde você largou a última edição daquele folheto de astronomia. Sairíamos pra jantar em algum dia de chuva e não nos importaríamos em chegar encharcados. Enrolaríamos 3 horas e no final decidiríamos ir àquele mesmo lugar. O nosso lugar.
Te olharia por alguns minutos sem dizer nada. Você entenderia cada traço do meu rosto e interpretaria o meu silêncio. Não quis admitir, mas você acertou de novo. 
Você me provocaria com algum fato intrigante. Eu negaria que isso me mata de ciúmes e esconderia  a vontade de te agarrar na frente do mundo inteiro. 
Riria sem motivo e você perguntaria porquê. Não responderia... Saberíamos.

domingo, 18 de novembro de 2012

Do nosso amor...


"O meu amor tem um jeito manso que é só seu e que me deixa louca quando me beija a boca. A minha pele toda fica arrepiada, e me beija com calma e fundo, até minh'alma se sentir beijada. O meu amor tem um jeito manso que é só seu; que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos com tantos segredos lindos e indecentes; depois brinca comigo, ri do meu umbigo e me crava os dentes. (...) O meu amor tem um jeito manso que é só seu; que me deixa maluca quando me roça a nuca, e quase me machuca com a barba mal feita e de pousar as coxas entre as minhas coxas quando ele se deita. O meu amor tem um jeito manso que é só seu; de me fazer rodeios, de me beijar os seios; me beijar o ventre e me deixar em brasa. Desfruta do meu corpo como se o meu corpo fosse a sua casa." (Chico Buarque)

domingo, 11 de novembro de 2012

Somos iguais

De frente com o espelho. 
O tempo passou, o rosto mudou, tanta coisa ficou no calendário antigo.
Encaro-me sem receios. Para que ter medo de enxergar a verdade?
Sei que não mereço nem o fôlego de agora, mas Deus escolheu me querer bem.
Num sorriso discreto, expresso meu sentimento.
Ainda não parei de sentir medos, mas já não deixo o medo me parar.
Um novo desafio vem por aí e eu preciso viver este
 tempo com uma profundidade tal que nenhuma lição passe despercebida.
Priorizei relacionamentos. Enfatizei o essencial. Lutei por coisas que acredito.
Dei-me o direito de arriscar. Não pedi que girassem ao meu redor, preferi caminhar de um jeito convidativo. Quem se alegrar com meus passos é bem vindo à jornada.
Deus tem falado comigo. Tem sido misericordioso. Tem sido, como sempre, bom.
Quando eu menos espero, Ele se revela, como um sol que surge antes dos nossos olhos estarem abertos para admirá-lo.
Agradeço os amigos. Me alegro com cada mensagem de incentivo. Festejo diante dos gestos de carinho.
Minha família está ao meu lado. Há quem ore por mim.
A banda? Preparada. Tantos profissionais dedicando-se.
Descanso no sopro do Espírito, que alivia e direciona.
Daqui até lá quero dias verdadeiros. Dias como os de todos os dias.
Abraçar, rir, pensar, orar, ler, cantar, brincar, servir, ser servido, errar, acertar, ir em frente.
Meu DVD não mudará o mundo. Não acabará com a fome. Não conciliará todas as pessoas. Não demonstrará um jeito único de adorar. Não será o mais incrível projeto humano. Não, não e não.
É uma expressão. Um sorriso para Deus, um abraço para todos.
O meu jeito de andar com Ele. De pedir perdão. De tentar. De tributar louvor. De partilhar minha fé. De saltar as muralhas. É o meu jeito de contar a história dEle em nós. De dizer aos que precisam ouvir: - Ele nos ama e nos levar a amar.