terça-feira, 12 de julho de 2016

Das verdades sobre o amor maduro


"Ontem conversei com um amigo sobre o amor. Sobre senti-lo e vive-lo. Por um tempão me questionei se eu não tinha "quebrado" ou dado algum "defeito" porque eu não consigo mais viver aquele sentimento que invade, que consome, que te deixa sem dormir direito, sem comer direito e sem pensar direito, cheia de calafrios, arrepios e cabeça nas nuvens.
Meus sentimentos pelos outros está brando, morninho. Enfim, refleti muito sobre e concluí que o amor tem idade: ele também amadurece, fica ligeiro e não sai mais por ai metendo os pés pelas mãos como um adolescente que está afogado em descobertas.
Tem gente que faz isso rápido, tem gente que nunca vai chegar a esse ponto.
O amor maduro entende o outro como algo que transborda, não como algo que completa. Como "vamos nos ver" e não como "preciso te ver". Como "vamos conversar" e não como "não vejo a hora de te beijar". Paixões avassaladoras param de fazer sentido quando a sua auto estima e seu foco correm perigo. Ninguém quer perder a cabeça por algo incerto. Quase ninguém.
É bom ter alguém para dividir as futilidades do seu dia, dividir o travesseiro, os carinhos quando você acorda, mas isso não é mais essencial. Essencial é você acordar bem consigo mesma independente da sua situação amorosa, é você abrir os olhos e ver alguém abraçado em você logo cedo e sorrir, ou você acordar sozinha dividindo a cama de solteira com a sua gata e sorrir da mesma forma. Meu amor entrou na idade adulta e está tudo bem pra mim." 

(texto da Mariana Fiore retirado da página do Facebook)

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