terça-feira, 12 de julho de 2016

Sobre despedidas

Olar! Tô tentando voltar a postar no blog porque sinto falta de escrever e externalizar alguns sentimentos. é uma fase muito importante pra mim, e achei importante registrar =)
Hoje faz um mês que eu me despedi da TAM, dos meus colegas, do Hangar 2, do barulho das turbinas e do transito caótico matinal da Pedro Bueno. Se eu tô feliz? Olha, vou dizer que é a primeira vez em 5 anos que eu parei pra cuidar de mim. FINALMENTE consegui voltar pra academia, to dormindo até a hora que eu tenho vontade, fico de pijama e com cabeço bagunçado no sofá, posso sair à tarde pra ir ao shopping, to disponivel pra ver meus amigos, pra tomar uma cerveja ou mesmo pra tirar um cochilo da tarde :D o que eu aprendi nesse primeiro mês vivendo pra mim? que despedidas são necessárias. e que quando a gente foca em algo, é muito possível tornar um sonho realidade.
Eu decidi passar um tempo fora do país, e apesar de achar que ficar 1 ano fora é loucura e que talvez eu não aguente, sei que é o que eu quero e to pronta e com o coração muito aberto pra viver tudo o que vier pelo caminho.
Ainda não me despedi da familia e dos amigos aqui, mas todos estão cientes de que a hora vai chegar. e isso me faz ter vontade de viver cada momento ainda mais intensamente. Despedidas são sinônimos de recomeços. É o momento perfeito pra avaliar o que passou, pra reafirmar o Amor e a Gratidão pelas pessoas, pra declarar o que não foi dito.
Servem pra marcar o encerramento dos ciclos, pra fazer você se abastecer com as vibrações boas de quem torce por você. Nós nos despimos dos nossos rótulos, demos um "reset" na vida.
Já to ansiosa pro que tiver que vir. E VIVA LA VIDA!

Das verdades sobre o amor maduro


"Ontem conversei com um amigo sobre o amor. Sobre senti-lo e vive-lo. Por um tempão me questionei se eu não tinha "quebrado" ou dado algum "defeito" porque eu não consigo mais viver aquele sentimento que invade, que consome, que te deixa sem dormir direito, sem comer direito e sem pensar direito, cheia de calafrios, arrepios e cabeça nas nuvens.
Meus sentimentos pelos outros está brando, morninho. Enfim, refleti muito sobre e concluí que o amor tem idade: ele também amadurece, fica ligeiro e não sai mais por ai metendo os pés pelas mãos como um adolescente que está afogado em descobertas.
Tem gente que faz isso rápido, tem gente que nunca vai chegar a esse ponto.
O amor maduro entende o outro como algo que transborda, não como algo que completa. Como "vamos nos ver" e não como "preciso te ver". Como "vamos conversar" e não como "não vejo a hora de te beijar". Paixões avassaladoras param de fazer sentido quando a sua auto estima e seu foco correm perigo. Ninguém quer perder a cabeça por algo incerto. Quase ninguém.
É bom ter alguém para dividir as futilidades do seu dia, dividir o travesseiro, os carinhos quando você acorda, mas isso não é mais essencial. Essencial é você acordar bem consigo mesma independente da sua situação amorosa, é você abrir os olhos e ver alguém abraçado em você logo cedo e sorrir, ou você acordar sozinha dividindo a cama de solteira com a sua gata e sorrir da mesma forma. Meu amor entrou na idade adulta e está tudo bem pra mim." 

(texto da Mariana Fiore retirado da página do Facebook)