Uma noite, descobri que nosso conto não era de fadas. E meu peito começou a arder de uma forma estranha, quase surreal. Então o que vivemos não é nada? Claro que sim, claro que é. O que vivemos é muito. É intenso, é bonito, é de verdade.
Sinto falta de mim nos seus braços. Vem cá, sente a minha respiração. Ouve as batidas rápidas que meu coração dá. Estou aflita, com um certo medo de jogar tudo pelo ralo e depois nunca mais ter notícias suas. Mas eu preciso seguir, você precisa seguir. Com seus sonhos, seus planos e a sua vida antes de me conhecer. Não dá mais pra viver assim, eu fico aqui brincando de me enganar, você fica aí nesse faz de conta de perfeição. E com isso vamos, pouco a pouco, nos ferindo. Nos cortando brutalmente. Não quero viver de retalhos e com cicatrizes feias. O que eu queria era que a gente se quisesse bem. E que não ficasse nenhuma mágoa. Até pensei que podia continuar com isso, mas não sei se sou forte o bastante; se vou quebrar a cara no final ou se vou sair sem um pedaço do coração. Desculpa, eu não sei mesmo se consigo, eu não posso me fazer infeliz, eu não posso te fazer infeliz. Chega de insônia, chega de palavras presas na garganta, chega de machucar os outros e de tirar você do seu conforto. Sei que você espera muito de mim, mas o que eu podia te dar eu dei, e entreguei tudo o que eu tinha.
Uma vez me disseram como é difícil se relacionar. E eu sei que sim, sei que é. Mas se fosse fácil, como você disse uma vez, não teria graça... o que vem fácil, volta fácil...
Mas te desejo sorte. E muito amor. Me deseja sorte. E que um dia eu consiga ser amada, porque hoje eu não estou conseguindo, não..."
Mas te desejo sorte. E muito amor. Me deseja sorte. E que um dia eu consiga ser amada, porque hoje eu não estou conseguindo, não..."
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